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25 de Abril de 2024
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    Reforma política: o que pode mudar no Brasil e o que está em jogo

    O que mudaria na vida dos brasileiros se fosse feita uma reforma política? O assunto entrou em pauta assim que a presidenta Dilma Rousseff discursou logo após a sua reeleição ser confirmada neste domingo. “[Durante a campanha], a palavra mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente evocado foi reforma. A primeira e mais importante deve ser a reforma política”, afirmou. O caminho para efetivá-la seria realizar uma consulta popular. “Como instrumento dessa consulta, o plebiscito”.

    O debate é cascudo e parece distante da população em geral. Mas, dependendo da proposta aprovada, pode colocar fim à reeleição, mudar a forma como os deputados e vereadores são eleitos e determinar o final do financiamento de campanha feito por empresas privadas, que abre brecha para a corrupção.

    O Senado tem uma comissão mista que vem debatendo o assunto desde 2011, e que já estabeleceu 11 prioridades para uma reforma. Entre elas, que ela seja aprovada por um referendo, e não por um plebiscito. Num referendo, o Congresso apresentaria um projeto final de reforma política. Num plebiscito, os eleitores brasileiros teriam um cardápio de perguntas sobre qual seria o projeto de reforma ideal, por exemplo. Na segunda-feira, o presidente do Congresso, Renan Calheiros, lembrou que o ideal era aprovar uma mudança do gênero pelo referendo.

    Em uma entrevista na terça-feira ao jornal da Band, Dilma manteve a contundência em relação à necessidade da reforma política. Mas foi amena em relação a forma de consultar a sociedade. “[Durante a campanha] vi um movimento muito forte de vários segmentos – nem todos pensam igual, mas todos eles irmanados nessa questão da reforma política (...) Todos eles defendem consulta popular, seja sob a forma de referendo, seja sob a forma de plebiscito”, disse.

    Hoje, dez entre dez lideranças políticas admitem a necessidade de uma reforma política. De Fernando Henrique Cardoso a Lula, deLuciana Genro a Marina Silva. Durante os protestos de junho, uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope indicou que 85% da população também apoiava a ideia. Mas era um momento difuso em que qualquer coisa seria melhor “do que tudo que está aí”, como respondiam muitos dos que engrossavam as manifestações. Hoje, porém, há mais dúvidas do que certezas sobre quais mudanças uma reforma traria. Num país dividido depois das eleições, o Brasil parece continuar em campanha. O EL PAÍS tentou reunir aqui as principais questões que envolvem uma reforma.

    O que é uma reforma política?

    Um conjunto de mudanças que pretende aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro.

    Quais são os pontos principais?

    Existem várias propostas, elaboradas por diversos segmentos da sociedade organizada e partidos políticos. No Senado, uma das propostas que seguem para a aprovação é a que muda a forma como os deputados são eleitos, por exemplo (leia os detalhes abaixo).

    Como ela pode acontecer?

    a) Por uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que modificaria algumas cláusulas da Constituição que a reforma defende. Exemplo: A reeleição, que hoje só é permitida por um período subsequente.

    b) Por uma Assembleia Constituinte, formada por um grupo especial de deputados e senadores, que tem o poder de modificar a Constituição ou mesmo elaborar uma nova Carta.

    Ou seja, legalmente, um plebiscito ou referendo não seriam necessários para que as mudanças fossem feitas.

    Se não é necessário, por que essa consulta popular está em questão?

    Como a reforma política vem sendo demandada pela população há muito tempo, seria democrático que os eleitores participassem e chancelassem as mudanças propostas. Um referendo é mais interessante para o Congresso, pois todo o poder permanece nas mãos dos deputados, que deixariam para a população apenas referendar ou não as mudanças estabelecidas.

    Qual é a diferença entre referendo e plebiscito?

    No referendo, a proposta da reforma política já foi elaborada pelo Legislativo, cabendo à população decidir se concorda ou não com o que está sendo proposto. No plebiscito, o poder da população de interferir é maior, já que será votado cada ponto da reforma, um a um. O eleitor poderá, por exemplo, desaprovar alguns pontos e aprovar outros.

    E se a consulta ocorrer, o voto será obrigatório?

    Sim, tanto para o referendo, quanto para o plebiscito, o voto é obrigatório para os eleitores maiores de dezoito anos.

    E o que poderia mudar?

    São diversas as propostas dos partidos para a reforma política. Algumas, podem mudar radicalmente o jeito que as eleições são conduzidas.

    Um exemplo dessa mudança radical é um dos projetos do PT, que defende uma lista pré-ordenada de candidatos. O que é isso?

    Como é hoje: É possível votar tanto na legenda quanto no candidato e cada Estado elege a sua quantidade de deputados, de acordo com o número de eleitores. Os partidos que preenchem essas cadeiras são definidos com base na quantidade total de votos (tanto na legenda quanto no candidato) dividida pela quantidade de cadeiras que o Estado tem direito. Assim, um candidato como o recém-eleito Celso Russomano, do nanico PRB, por exemplo, que recebeu 1,5 milhão de votos nas últimas eleições, garantiu que outros candidatos do partido fossem eleitos, ainda que com um número pequeno de votos.

    Como ficaria: O mecanismo que define a quantidade de vagas para cada partido se mantém. Mas só passaria a valer o voto no partido, que teria uma lista pré-estabelecida com seus candidatos. Na prática, essa mudança representaria, em primeiro lugar, uma eleição baseada na proposta do partido e não em uma pessoa determinada. Além disso, o partido, idealmente, poderia montar uma lista mais equilibrada, que garantisse a representação das minorias no Plenário.

    Outro projeto do PT é o voto proporcional em dois turnos: No primeiro turno, os eleitores votariam apenas no partido. A quantidade de votos que cada partido receber vai definir a quantidade de cadeiras que ele poderá ocupar. No segundo turno, o partido lançaria seus candidatos, em uma quantidade duas vezes maior que o número de cadeiras recebidas, e o eleitor vota nominalmente em seu candidato.

    O fim do voto secreto no Congresso e no Senado também está nos planos do PT

    Como é hoje: No fim do ano passado, o Senado aprovou uma Proposta de Emenda da Constituição (PEC) que acabou com o voto secreto no Legislativo, mas apenas para a cassação de mandato parlamentar e vetos presidenciais. O voto secreto para a eleição de membros da Mesa Diretora da Câmara e do Senado e indicações de autoridades como ministros do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da República foi mantido.

    Como ficaria: A proposta é que o voto fosse aberto em todas as circunstâncias.

    Uma das principais propostas do PT é pelo fim do financiamento empresarial das campanhas

    Como é hoje: Os partidos recebem doações de campanhas de diversas empresas. Para muitos que criticam o modelo, isso pode fazer com que os políticos fiquem “devendo um favor” a elas

    Como ficaria: A proposta é que haja um financiamento público, criado por um fundo de recursos públicos e gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Haveria um teto máximo de gastos para cada cargo em disputa, elaborado pelo TSE. Além disso, o limite de doação de pessoas físicas seria de até 700 reais por eleições.

    Já o PSDB propõe, por exemplo, o fim da reeleição presidencial

    Como é hoje: Presidentes, governadores e prefeitos podem se reeleger uma vez.

    Como ficaria: A possibilidade de reeleição acabaria e o mandato seria estendido de quatro para cinco anos. Essa foi uma das propostas de Marina Silva e Aécio Neves durante as eleições. Dilma Rousseff não defende a ideia.

    O partido de Aécio Neves propõe também o voto distrital misto

    Como é hoje: Cada Estado elege um determinado número de representantes de acordo com sua população. É o chamado voto proporcional.

    Como ficaria: Os Estados seriam divididos em distritos eleitorais. Cada um desses distritos elegeria um deputado, preenchendo, assim, uma parte das cadeiras do Legislativo. A outra parte seria preenchida com votação proporcional, como é feita hoje.

    A unificação das eleições municipais e nacionais é outra proposta do PSDB

    Como é hoje: O Brasil realiza eleições a cada dois anos, alternando as eleições municipais com as estaduais e federais.

    Como ficaria: As eleições ocorreriam apenas de quatro em quatro anos e serviriam para eleger presidente, governador, deputado estadual e federal, senador e vereador. Uma das justificativas é o alto custo de realizar uma eleição no Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o gasto bruto registrado nas eleições municipais de 2012 foi de 395,2 milhões de reais.

    Também é proposta dos tucanos a cláusula de desempenho para os partidos

    Como seria: Cada partido deverá ter um percentual mínimo de votos em uma quantidade determinada de Estados para ter benefícios como fundo partidário, tempo de TV, representação na Câmara e indicação de bancada. Essa proposta, defendida por Aécio Neves na campanha, advém de uma lei de 1995 que começaria a valer em 2006 – chamada de cláusula de barreira. Mas em 2006, o Supremo Tribunal Federal derrubou a lei sob o argumento de inconstitucionalidade, já que fere o direito de manifestação política das minorias.

    Além das propostas particulares de cada partido, o fim das coligações nas eleições proporcionais é uma ideia comum tanto aos petistas, quanto aos tucanos.

    Como é hoje: Além de tempo no horário eleitoral, as coligações também influenciam na definição dos candidatos eleitos. As vagas são distribuídas em proporção à quantidade de votos que recebem todos os partidos que fazem parte da coligação. Ou seja, quanto mais votos uma coligação tiver, mais candidatos irá eleger. Por isso, muitos candidatos desconhecidos ou pouco votados acabam sendo eleitos.

    Como seria: A proposta é pelo fim desse sistema, mas encontra resistência dos partidos menores.


    Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/29/política/1414620232_923180.html

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/reforma-politica-o-que-pode-mudar-no-brasil-e-o-que-esta-em-jogo/148760077

    13 Comentários

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    Gosto do sistema "unicameral", onde teriamos apenas uma casa de leis (no caso a Câmara), seria extinguido o Senado Federal,economizando com isso mais de R$ 3 bilhões de reais e mais; com o fim do senado, ficariamois livres da figura do suplente, que assume o mandato em diversos casos, sem ter tido um ÚNICO voto.Mesmo na Câmara, sou favorável a deminuição dos atuais 513 deputados para algo em torno de 250 parlamentares, elegendo-se mais representantes aqueles estados com mais eleitores, de modo proporcional.
    Sou favorável ao parlamentarismo com voto distrital, e ainda o fim do foro privilegiado e imunidade parlamentar dos políticos, afinal, são funcionários publicos e devem SATISFAÇÃO de seus atos a quem lhes paga o salário: O POVO .Com referencia aos partidos políticos, sou adepto da clausula de barreira, pois na forma atual proliferam os partidos de aluguel que nada acrescentam à política brasileira, ao contrário, servem de legendas de aluguél para o tempo de TV.
    Já seria um bom começo para as reformas pretendidas pelo povo, claro que um debate mais aprofundado, outras medidas poderiam ser adotadas, por ex: Voto facultativo, fim das coligações partidárias,financiamento público de campanhas etc. e no judiciário URGE mudanças na forma de escolha dos juizes nos TJs e na suprema corte, já que esse modelo encontra-se totalmente viciado. continuar lendo

    Desculpe-me Sr. Levino, mas acho que o Sr. esta querendo corrigir o Brasil e não é isso que os eleitos e seus amigos estão pensando. O único modo deste país melhorar é se em 1 de janeiro de 2015 caísse um meteoro de 100 metros de diâmetro no Palácio da Alvorada às 10 horas da manhã. Ia pegar todos os prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores e governadores na posse. Uma limpeza e tanto. E olha que eu votei na Dilminha, mas temos que quebrar os ovos para ter um omelete. continuar lendo

    Claro que sim Sr.Jorge; o povo é soberano e o que tento fazer é acordar esse mesmo povo, pois embora sejamos mais de 200 milhões, permanecemos sedados pelos "espertos".O sr. não acha que devemos pensar grande ? Eu sim.
    Veja; no inicio do ano a Câmara dos deputados, criou um forum chamado "E-Democracia", e muito embora dirigido pelo deputado Candido Vacarezza (PT-sp),inscrevi-me e assim como centenas de brasileiros,debatemos e as idéias proliferaram.Ao final de alguns meses, tinhamos ótimas propostas para uma reforma muito interessante para o país, claro que eliminava regalias dos políticos e por isso mesmo fomos boicotados, mas nem penso em desanimar, espero ver ainda nessa vida, mudanças profundas na nossa política e que seja para beneficiar o povo, já que tenho uma idéia clara de políticos: "são funcionários publicos e como tal devem trabalhar em pról de quem lhes paga o salário; O POVO" .
    Se nos aquietar-mos, se nos abater-mos , estaremos fazendo exatamente o jogo que interessa a eles, e isso não farei.Podem me deletar na internet, podem se recusar a ler meus emails, minhas cartas, etc. que continuarei a fustiga-los, pois não dizem que "Agua mole em pedra dura,tanto bate até que fura" ? Pois então, vamos vence-los pelo cansaço.

    Abçs. continuar lendo

    Acredito que todos nós precisamos, parar um minuto para pensar, Tomarmos conhecimento a respeito deste assunto, porque se caso chegue à população um referendo, ou haja um plebiscito saibamos respondê-los e direcionar os nossos desejos evitando a manipulação e a massificação das mídias e dos partidos políticos. Pensemos por nós mesmos, pelo futuro que sonhamos e queremos para nós e para nossa família, afinal no dia a dia é o que conta. A Reforma Política é uma grande oportunidade para esta Sociedade Brasileira. Obrigada por compartilhar! continuar lendo

    Mas isto NÃO É reforma política, mas sim, mudanças no processo eleitoral q está inserido num contexto político.
    O q é reforma política, quais as propostas? Esta matéria cita, tão somente, uma questão q se subdivide em vários pontos dentro do processo e não, da política em geral.
    Creio q reforma política seja algo muito maior do q mudanças no processo eleitoral.
    A diferença entre referendum e plebiscito só pode ficar explícita quando se tiver a noção de quais pontos poderiam ser mudados. Num referendum, trata-se de apoiar propostas já prontas do Congresso e num plebiscito, as propostas viriam do Congresso, mas tb de outras fontes. Mas quais são as propostas? Falar só do processo eleitoral, pra mim, é desinformar sobre o q venha a ser uma REFORMA POLÍTICA de fato.
    Política não é só eleição, não. continuar lendo

    Prezada Eliane

    Perfeita sua colocação, permita-me um acréscimo, o povo quer mudança, tecnicamente não está preparado para tal, ou, nem sabe o que precisa mudar. continuar lendo

    Cara Eliane, perfeito seu raciocino.Por reforma política precisamos também sugerir mudanças nos proprios partidos, para que seus filiados tenham voz nas reuniões e não como é hoje onde tudo é decidido pelos "pseudos" caciques? O fim do foro privilegiado e as votações secretas não mais deveriam existir. Já tivemos no Brasil em 1993 um plebiscito para que o povo decidisse a forma de governo que queriam, entre Presidencialismo, Monarquia ou Parlamentarismo.Foi um plebiscito feito as carreiras sem muita divulgação e esclarecimento ao povo e infelismente (para mim), ganhou o presidencialismo, ou seja, o país optou por continuar com o mesmo regime de governo.
    Eu particularmente, gosto muito do sistema "Unicameral", onde teriamos apenas uma casa de leis, no caso a Câmara dos deputados.Meu modelo contempla o "parlamentarismo" com voto distrital, por entender que parlamentares eleitos por distrito, ficam mais proximos de seus eleitores e podem (e devem) ser cobrados por seus atos.
    Sei que hoje,dificilmente teriamos uma classe política parecida por exemplo com a Sueca, ai ja é pretender demais nas atuais circunstâncias, mas que seria o ideal..lá isso seria.No meu exemplo de modelo de governo, o Senado seria extinto proporcionando uma economia de mais de R$ 3 bilhões anuais, e pense como seria ótimo NÃO ver um suplente de senador assumindo o mandato sem ter tido um ÚNICO voto ?Acho o suplente de senador uma aberração política, e não sei se existe similar no resto do planeta.
    Eis um pouquinho do que penso ser o ideal para nosso Brasil.
    Fique com Deus. continuar lendo

    Caros Paulo e Levino - grata pelas respostas. Eu tb gostaria q houvesse parlamentarismo e voto distrital, mas me vi de saia justa quando, numa conversa sobre voto distrital, certo amigo de confiança ficou deveras preocupado, declarando q reside num bairro de classe média 'besta' (termo meu) q tem apenas um único representante e q a votação não seria justa, ao passo q outros bairros menos populosos até, teriam mais votos por terem mais representatividade. Infelizmente, não consigo me lembrar do nº de habitantes, mas só q era muita gente, mesmo, e q o representante não o representa.

    Tb concordo q não há preparo nenhum, mas vejo alguma possibilidade de preparo e de informação. Talvez seja um sentimento utópico da minha parte, mas sem tentar nunca saberemos, ficando dos 'achismos' de sempre, a maioria sem fundamento.

    Saber o q precisa mudar já é um tema bem complicado, não? Pois q 'o q precisa mudar' vai depender da ideologia abraçada ou mesmo da falta de alguma, optando por fazer parte da massa q não pensa, seja por preguiça, seja por falta de tempo em função do trabalho ou outra razão qualquer.
    1993 já faz tempo, eu já havia até me esquecido, grata por me lembrar daquele plebiscito.

    Concordo com o fim do foro privilegiado, das votações secretas, agregando CPIs reais e HONESTAS a fim de q sejam investigados e punidos pelos ditames da lei TODOS os q infringirem normas legais e éticas. Nosso país carece de ética, respeito à diversidade e memória (vide eu mesma...), mas acrescentaria um item rejeitado pelo Congresso conservador: os aumentos de salário ao bel prazer e sem um índice condizente com a realidade brasileira.

    Aliás, gostaria imenso q a política deixasse de ser uma profissão, cobiçada por seus altos salários e benesses, q saem de nossos bolsos sem a nossa aprovação. Não creio q alguém se candidatasse a algum cargo qualquer se apenas recebessem o justo como na Suécia.

    Creio também q uma reforma política pudesse alcançar uma reforma nos 3 poderes q andam "poderosos" demais pro meu gosto, fazendo leis q não são executadas - além de confusas, a tal ponto de se poder interpretá-las "de acordo com o pagamento" - q os juízes sejam um pouco mais isentos em seus pronunciamentos e sentenças, menos autoritários e mais éticos - sem generalizações, obviamente. continuar lendo

    Exceção feita ao voto aberto dos parlamentares, sou contra todas as propostas do PT e a favor do voto distrital. continuar lendo